Pedaço.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Hoje:

Silêncio, quarto limpo e seu sorriso, para dissolver o gelo no meu coração;
cortinas, passeios, partituras e flautas.

Para depois: nós, gatos, lar pequeno e meia luz.

A tristeza causa tempestades no estômago, enquanto a chuva cai intensamente e desnuda a
deselegância, dos tolos que carregam cápsulas de dramas ensebados e se refugiam em salas
condicionadas pelo ar gelado.
Textos frágeis, vômitos e vez de lágrimas, palavras pálidas e enquanto, as suas mãos percorrem
minha cabeça; sinto a presença dos meus medos, a nos rondar e aumentarem, a medida, que fecho os olhos e revejo o passado.
Essas ondas: de medo, tensão e a sensação de permanecer no limiar, entre a loucura e a sanidade.
São frutos, da incessante busca, pela paz, que foi deixada nos braços da multidão febril.

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