Estória...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

As línguas com gosto de azedo...fazem com que:

caiam os segredos na barra da calça rasgada de tanto uso:
O dia em que não permiti, que você me visse chorar, desatei os nós e as guerras pré- fabricadas sobre a pele negra, que sairam pelos poros e por segundos o ar ficou pesado.

Read more...

Escrita

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Esse texto, é uma parceria com Eduardo :

A escrita como resumo de um dia. Talvez – “Entrar surdamente no reino das palavras...” Seja, um dos descaminhos. Escrever é enfiar o pé na lama, em um dia chuvoso.

Escandalizar-se por sentir a vida e não privar-se dos sentidos, sejam eles sublimes ou não.

O silêncio derrota alguns homens e alivia o descontentamento dos, que resistem.

Iniciar um texto é somente o prolongar de seu título. E eu me pego pensando o por quê deste medo inconsciente de deixar registrado o que se pensa.

Um texto deveria ser lido por qual intuito? Não sei. Mas sei que deve ser escrito.

Nessas linhas existem o grito de milhares de vozes em silêncio, nessas frases o torpor de mãos virgens. Creio que a escrita foi feita para dizer a si, aos demais, todas as palavras que foram escritas em devaneios e esquecidas ao despertar.

Escrever um bom texto é a certeza que milhares de outros estão guardados para serem ditos.

Read more...