Efeito.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tem:

Preto, azul, rosa, você e falta... EU?! Descansar a língua, nos dias de despertar agitado.
A temática é manter-me consciente, mesmo quando a vontade é pouca, quando a coragem é figura semimorta, embaixo do céu da língua. Nada profanado, mais ainda mantenho (a sanidade), mesmo quando o caminho, contém arame farpado e às havainas perderam-se no mar bravio.

A poesia, como afeto, para expor o que, explode quando as palavras ficam aprisionadas na garganta. Nervos estáticos, olhos fixos e punhos cerrados:
Cravam espinhos em nós, cerceiam com gracejo a rota, em busca de autonomia e tentam nos transformar, nossos cantares em murmúrios.

Tem dias, que humor está no automático, há pouco siso e muitos por quês acinzentados? Para eles o passo apressado, para o nós a reflexão, que gera ações; mesmo em doses homeopáticas.

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Semente.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Colo para poder desabafar;
Liberdade plena, para continuar a sorrir;
Respiração ritmada e profunda, no momento em que saboreia cada centímetro da minha pele.
Urge o tempo, para mudanças intensas e perdas inomináveis;
Abrupto dia, em que deixarás de ser semente, para transforma-se em um belo arvoredo.

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Almágama colorido

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Esses afetos, amigos coloridos.
Que reaparecem, de repente e deixam um sorriso carregado de indiscrições.

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...

terça-feira, 28 de julho de 2009

O Rio assemelha-se a Ruanda:

Enquanto a lua serve, de abajour - para os guris que adormecem (com os olhos abertos) na ruas.
Mães choram copiosamente e os fuzis peneiram aos montes; meninos e meninas de cola.

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Para um Pai:

sábado, 30 de maio de 2009

Tudo de repente para: vírgula e quem sabe adiante um ponto final....
Num domingo de abril, imaginei que fosse dia dos pais, pois tive medo de ser piegas e render-me a mais um feriado comercial. Mais, tudo isso foi medo e angústia de ver vida do meu pai terminar no mundo material e seus olhos fecharem e nunca mais, poder lhe dar um abraço ou uma palavra afetuosa.
Um nó na garganta e me debulhei em lágrimas em uma rua vazia, por todo o hiato, que não poderá ser preenchido, somente a saudade do tempo, em que sua sanidade não estava embebida em destilados e em Delirium Tremens.
Silêncio e devotei aos céus, uma extensa e cadenciada canção. Sobre as lembranças de uma infância, ao lado de alguém que ao chegar das obras, não se importava de abrir os braços e nos abraçar, mesmo com as roupas cheias de cimento e suor, com os bolsos abarrotados de doces e ainda sim, cansado procurava saber como estava indo nossas tarefas escolares e ia depois disso, jantar conosco, mesmo que fosse um simples feijão com arroz, sem mistura.

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Carta

sábado, 23 de maio de 2009

Para início de conversa, vou parafrasear um trecho da composição Inverno de Antônio Cícero e Adriana Calcanhoto.
“Faça longas cartas pra ninguém...”
Mais você me provocou a tal ponto, que deixou minhas palavras, tornaram-se visgos no canto de minha boca. Emudeci de raiva, os nobres sentimentos, viraram uma longa e afiada espada de Samurai, não senti vontade de cortar você, pois, ainda em mim, reside certo número de fragilidades, que por vezes faz desaparecer o espaço onde reside, minha beleza – a espontaneidade.
Sempre me dei melhor com palavras, do que até com outras pessoas, com os vocábulos posso moldá-los sejam, para serem tempestades ou dias ensolarados. Com a escrita, dou lugar ao que é essencial. Quando falo, por vezes me enveredo, por estradas sinuosas e derrapo, fico desnudada e indefesa, até diante de um caloroso abraço ou quando cerra de sua barba, em minha nuca.
Ser gentil e dar deveras atenção ao que dizes talvez sejam o melhor antídoto, para que ainda nossa amizade, mantenha – se luminosa e viva, mesmo com os cortes secos, que a claquete do destino dá, em nossas vidas.
Que esses escritos, não substituam as flores, e os beijos que deixe de dar-te, por pura vergonha dos monstros imaginários (medo da dependência, seja ela qual for), que me serpenteiam na madrugada.

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Saúde e Sexualidade!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Oi pessoas,

hoje ao invés de publicar um escrito, será publicado um vídeo muito interessante que encontrei no blog do Marcelo Tas. É sobre a Vagina, de como ainda temos tanto desconhecimento sobre ela.

Eis o link do vídeo

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Sem nome

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A última vez, que o vi fiquei pensando, ela falava e eu mais ainda. Perdi a coragem, que acabou indo com a chuva que caia em cima de nós.
Faremos um pacto silábico, de envergadura, sem meio - tom.
Aí, retomas o dom da palavra e deságua na madrugada nobre e fria, que acolhe gente serena e gatos jogados à própria sorte.
Sem mesura, cedo voz e ombro, para espantar sua tristeza e trazer à tona, o delicado sorriso que abranda o cotidiano tempestuoso e insensato.
Com isso jazem, lembranças da pequena, de tranças vermelhas, que há muito incensa seus sonhos.

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Sem ritmo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um blá blá blá para estranhos. Nas estranhas maneiras do sentir prazer, relutemos em chafundar nos vácuos do delírio; que o instante não caiba nas efemeridades dos, que desejam o mundo, no centro das palmas de suas mãos frias.
Sem precisão, construímos com nobres sentimentos, Comunas com ares burgueses e
pretensas formas que nos remetem a corpos livres das amarras maternas.

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Ressaca moral

domingo, 29 de março de 2009

Um texto sem frescor, as palavras cálidas na imensidão. Verbos gastos e o medo de queimar o dom e emanar desgostos.
A madrugada abençoe aqueles, que repudiam os que tramam contra injustiçados e pelos que constroem castelos no ar.
Uma vida vasta, sentimentos e dores indisfarçáveis com gradação rosáceas. Enquanto lágrimas desbravam a face empedrada, daquela que remoia maus agouros, com mantras e a espada de São Jorge.
Textos telegrafados, garrafas no fim da odisséia bêbada e palavras soldadas, com aço e fagulhas vindas do coração.
Para tecer doces textos, há que se perdurar a dúvida e o prazer pós-gozo.

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Palavras, medos e um ser feminino.

domingo, 22 de março de 2009

Calor e no íntimo, um leve desconforto espiritual.
As idéias não fazem nexo, mas, tampouco vou rimarei com sexo e exaurir as possibilidades linguísticas.
A chatice esvai pelos poros e vagarosamente caminhávamos pela Central do Brasil, na garganta às angústias tornaram-se arranhões.
Na confusão, entre entregar-me a você e negar o desejo, uma marca ficou no teu supercílio.
Um dia até pensei em e dar-te meus pulsos desenhados com sangue. Porém a vida brotou e o caos afogou-se.
Não dormi cinebiografei a Madrugada para que, sem um dia vier a perder a voz. Eu possa expressar-me com sutis gestos faciais.
Panteras Negras... Sonhos...Adormeci casulo. ASSOMBRADA. Despertei Mulher. Voltei a dormir e acordei só; ao som de um Rouxinol com o dia ensolarado.
Entre sons, elementos lúdicos, caminhos transversos. A escrita salta e delineia a vida e das múltiplas vozes, a ela que reescreve histórias ouvidas por aqui e acolá e com o olhar reconstroi o passado e segue dando sentido a existência solitária.

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Centro

segunda-feira, 9 de março de 2009

O centro.
Mede-se distâncias e eqüidistâncias.
O centro de nossas senhoras, sagradas senhoras:

- oh senhoras cujos centros
maculados-pererês-paridos-transbordam
Lobato, (o) coitado, sabia apenas de bordas

Mamãe (a santa), prendeu-me em seu centro
Viola e canção em alentos de outrora
“Matuto, eis o fundo das coisas!” – dizia:

- O fundo...

O meio do que nos é posto
O-posto do meio do mundo.

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Penumbra

domingo, 8 de março de 2009

Os últimos escritos saíram de fortes experiências, um deles aconteceu em meio a um gozo. Pensei em duas palavras e elas, encontram às outras, em meio a um mar bravio.

Os amores platônicos pairam nos papéis. Dilaceram os sentimentos. Ainda sim, desejo libertar-me dele e amar de maneira real. A solidão, o choro na madrugada e o reflexo da amargura despedaçam quaisquer, possibilidade de término desse texto.

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Diálogo de Iguais

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Parceria com Rafael Vendetta Soto Maior

É como se o verniz, que há tanto tempo, que usei para me proteger do mundo estivesse saindo aos poucos e que somente nesse momento, pudesse me ver e rever o que fiz.
E desprotegido, perdesse todo dia, um pedaço de mim, cujo revés, me prostrasse entre uma cama de motel vazia ou um café no centro da cidade com pouco açúcar

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Boa Esperança

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A chuva desliza em leito frouxo.
Toca a terra a beira das casas de taipa desses ermos onde terra quase não há.
Há beiras e cigarros mascados, pinguelas e cãezinhos chorosos debaixo de pontes cambeiras.
Os sapos prolongam a rouquidão da noite,
E dia não há para os olhos acordarem febris como o sol.
As cores se exilaram, e a imensidão é cinza.
As hortas afogam em prantos. Haverá fome.

Quisera o rio se acometer da frouxidão dos leitos:
Esguio, apruma o corpo com brabeza.
Grosso de barro até as tampas, lambe beiras e canelas.
Desdenha as margens e a solidão do que passa.
Surdo com seu rumor de animal enredado,
Não espera o sol desvanecer-se de sua mortalha de frio.
Corre reto deslizando nas curvas crispado de chuva e esperança vã.

Vão será o mar de mil afagos e infinitos acalantos?

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Céu.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Não gosto de escrever só. Antes a reticência que a solitude.

Abóboda celeste, entre as mãos, a preguiça, os livros e corpos envoltos pelo orgasmo.
Nem beijos ou atrativos. Somente afeto, tesão e redescoberta do desejar.
Afagar você em uma tarde chuvosa, partilhar o gozo recôndito. E aclarar o quarto com a junção dos nossos pés.

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Por um 2009 de lutas!

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