Pequenas composições
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Paixão armada, escondida no armário. Despudorada e encantada com o horizonte aos seus pés.
  Uma poesia no cabelo, o chuveiro quebrado e você no meio dos pratos.
  Prantos no chão
  Susto e cara de assombro. 
  Corações adormecidos nas panelas pseudo-modernas.  
  Chaminés.
  Meio fio do poeta, ranger da falta de inspiração. Na madrugada com escritos talhados em seu corpo nú. Após o enlace, devagar rabisco os lábios febris e permaneço de pé na janela.
  Sóis cobrem o amargor das dores, que valsam no céu invertido ao olhar dos meninos cegos. 

3 comentários:
Belas linhas no pano de seu texto! Beijos
ai essa menina que no seu minimalismo poético chama de pequena essas enormes e belas composições.
Belo!
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