Ressaca moral

domingo, 29 de março de 2009

Um texto sem frescor, as palavras cálidas na imensidão. Verbos gastos e o medo de queimar o dom e emanar desgostos.
A madrugada abençoe aqueles, que repudiam os que tramam contra injustiçados e pelos que constroem castelos no ar.
Uma vida vasta, sentimentos e dores indisfarçáveis com gradação rosáceas. Enquanto lágrimas desbravam a face empedrada, daquela que remoia maus agouros, com mantras e a espada de São Jorge.
Textos telegrafados, garrafas no fim da odisséia bêbada e palavras soldadas, com aço e fagulhas vindas do coração.
Para tecer doces textos, há que se perdurar a dúvida e o prazer pós-gozo.

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Palavras, medos e um ser feminino.

domingo, 22 de março de 2009

Calor e no íntimo, um leve desconforto espiritual.
As idéias não fazem nexo, mas, tampouco vou rimarei com sexo e exaurir as possibilidades linguísticas.
A chatice esvai pelos poros e vagarosamente caminhávamos pela Central do Brasil, na garganta às angústias tornaram-se arranhões.
Na confusão, entre entregar-me a você e negar o desejo, uma marca ficou no teu supercílio.
Um dia até pensei em e dar-te meus pulsos desenhados com sangue. Porém a vida brotou e o caos afogou-se.
Não dormi cinebiografei a Madrugada para que, sem um dia vier a perder a voz. Eu possa expressar-me com sutis gestos faciais.
Panteras Negras... Sonhos...Adormeci casulo. ASSOMBRADA. Despertei Mulher. Voltei a dormir e acordei só; ao som de um Rouxinol com o dia ensolarado.
Entre sons, elementos lúdicos, caminhos transversos. A escrita salta e delineia a vida e das múltiplas vozes, a ela que reescreve histórias ouvidas por aqui e acolá e com o olhar reconstroi o passado e segue dando sentido a existência solitária.

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Centro

segunda-feira, 9 de março de 2009

O centro.
Mede-se distâncias e eqüidistâncias.
O centro de nossas senhoras, sagradas senhoras:

- oh senhoras cujos centros
maculados-pererês-paridos-transbordam
Lobato, (o) coitado, sabia apenas de bordas

Mamãe (a santa), prendeu-me em seu centro
Viola e canção em alentos de outrora
“Matuto, eis o fundo das coisas!” – dizia:

- O fundo...

O meio do que nos é posto
O-posto do meio do mundo.

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Penumbra

domingo, 8 de março de 2009

Os últimos escritos saíram de fortes experiências, um deles aconteceu em meio a um gozo. Pensei em duas palavras e elas, encontram às outras, em meio a um mar bravio.

Os amores platônicos pairam nos papéis. Dilaceram os sentimentos. Ainda sim, desejo libertar-me dele e amar de maneira real. A solidão, o choro na madrugada e o reflexo da amargura despedaçam quaisquer, possibilidade de término desse texto.

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