Desejo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pés no lago, vontade de sair só. De sambar, até o sol raiar e meus sapatos perderem-se de mim. A espera de um beijo quente e carregado de verve: é isso que desejo, nos dias em que minha sanidade limita-se ao habitual.
Um sopro, cantos de pássaros, janela entreaberta e nós dois a caminhar.
Em um dia com muitos embaraços e descompassos grudados em nossos passos, refeitos da tempestade, luzimos e nos revestimos de amor.
Fizemos pactos e, sem culpas e nem alvoroços, persistimos na vivência, na luta e em reaprender.
E enfim nossas mãos se entrelaçam.

3 comentários:

Anônimo disse...

"Fizemos pactos e, sem culpas e nem alvoroços, persistimos na vivência, na luta e em reaprender."

Essa parte é absurda!
E a quebra que você dá na seqüência do texto (dessa parte pro final: "E enfim nossas mãos se entrelaçam.") também tá boa demais, é impactante, soa como um PÁ, não tem mais o que ser dito depois...

Enfim... gostei pacas desse texto, já te disse aliás.

Lin-do!

Beijos =*********************

Mah disse...

"Choveu...choveu...molhando minha terra seca"


Essa música é de cantora daqui e Bsb, que eu penso ser bem a onda do seu texto...

Querida, no fim do mês tô aí pra renovar minhas energias no mar!

beijoooo

Eduardo Ferreira disse...

nada como esse inchar de pés que rasgam band-aids nos calcanhares.

gosto do viceral, do que marca, sua e deixe lençois manchados.

assim vale a pena.