O dia da aproximação da mudança.

domingo, 2 de novembro de 2008

Escrita no dia 14/06/08



O dia em que a liberdade, deixou de ser um sonho utópico e distante, chovia há dois dias e eu sentada em frente à janela, só pensava no momento em que sol retornaria e a rotina cretina voltasse a reinar.
Pois, não é que de repente ela reapareceu vestida de azul e com um batom vermelho, em seus lábios trêmulos, bateu na vidraça e aguardou que eu abrisse a porta. Demorei, refleti e levei exatamente quinze minutos para, levantar e permitir que ela adentrasse o lar. Ela logo tratou de sentar, na única poltrona que tinha na sala e começou a questionar em alto e bom som, quando eu começaria a soltar–me das correntes imaginárias, que já há dois séculos, atrapalhavam o amadurecer dos frutos, que o subconsciente cultivava com todas as pompas.
No início, me mantive concentrada nessa figura inesperada e depois, que ela fez essa pergunta fiquei amedrontada, pois, jamais alguém, tinha ido tão fundo a ponto, de eu ficar uma hora e meia para responder a uma questão, que para outro indivíduo que vive de forma rasa... A resposta viria sem o sujeito pestanejar.
Mas o sentimento, eram que de que todos os Mares, tinham se instalando em cada centímetro do corpo e rasgava os mais indesejáveis segredos.
Senti o chão rachar, um calor insuportável e senti uma lágrima brotar e não dirigi uma palavra sequer a ela, somente vez ou outra a olhava e via toda a minha vida refletida em seus olhos grandes e castanhos.

4 comentários:

Alana Wenu disse...

A liberdade tem olhos grandes e castanhos, usa vestido azul e batom vermelho = GATINHA!
=)

gosto desse texto

=*

Mah disse...

as melhores coisas surgem assim, de repente.

caríssima, que saudade sua!

em breve, pretendo, ganhar novos ares, de maresia, carioca.

beijooo

Fran Carneiro disse...

as melhores coisas surgem assim, de repente. [2]



ah, liberdade.!
adorei o texto :*

Alana Wenu disse...

Mulé
me manda de novo seu texto... aquele que ia mandar por msn, eu caí naquele segundo ¬¬

=*